Volta sempre, brincalhão,
O tal espírito da festa.
Qualquer bobo fica sábio
E o sábio volta a ser besta.
Vira e mexe, qualquer coisa
-- Pretexto de fantasia --,
Vira-se a alma do avesso,
Despida, entregue à folia.
Máscara da irreverência,
Que é singular e plural:
Carnavais não voltam mais,
Mas o que é ritual volta sempre.
Sua poética é do absurdo,
Sua lógica é devaneio.
É um reinado muito curto,
Mas, diga Momo ao que veio!
Na quarta-feira de cinzas,
Tudo de volta ao normal,
Mas fica a chama guardada
Para o próximo Carnaval.
O tal espírito da festa.
Qualquer bobo fica sábio
E o sábio volta a ser besta.
Vira e mexe, qualquer coisa
-- Pretexto de fantasia --,
Vira-se a alma do avesso,
Despida, entregue à folia.
Máscara da irreverência,
Que é singular e plural:
Carnavais não voltam mais,
Mas o que é ritual volta sempre.
Sua poética é do absurdo,
Sua lógica é devaneio.
É um reinado muito curto,
Mas, diga Momo ao que veio!
Na quarta-feira de cinzas,
Tudo de volta ao normal,
Mas fica a chama guardada
Para o próximo Carnaval.
LUIZ MARTINS DA SILVA
Um comentário:
O POEMA É REALMENTE BELO. ILUSTRADO COM A OBRA DE PICASSO ENTÃO... FICOU SHOW DE BOLA. PARABÉNS AO AGRADÁVEL E INTELIGENTE AMIGO PROFESSOR-JORNALISTA LUIZ MARTINS.
S a n d r a F a y a d
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