quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Ainda há tempo


Ainda há tempo
para ir a luta
para acreditar
para ser feliz
para ir em busca.
Ainda há tempo
para mudar...
para amar...
para perdoar...
Há tempo
para acreditar
em tempos de paz,
em acordos, reconcialiações
nações em comunhões .
Há tempo
para o belo no outro enxergar
e se assim não for,
a semente do amor,
da esperança,
vamos semear.
Há tempo
No sentindo amplo,
exato de existir.
Há tempo enquantoo
sangue corre quente!
Enquanto o ar
nossos pulmões inflar!
Enquanto o coração
vida em nossas vidas
Pulsar.
Ainda há tempo.
Texto de Débora Acácio ( enviado gentilmente por Ana Faleiros )

sábado, 15 de novembro de 2008

A ADMIRÁVEL SENHORA WARD



Ann Radcliffe nasceu Ann Ward em nove de julho de 1764 em Londres. O que diferencia uma das precursoras da chamada literatura gótica, a literatura que retrata o nebuloso e trágico , está em que Ann ao contrário de Allan Poe, H. Walpole e outros tinha como pano de fundo a pintura e a poesia. Ann pintava com as letras como nenhum dos outros escritores da época. A literatura de Ann Radcliffe é como um quadro em movimento. Primeiro Livro: em 1789 -. The Castles of Athlin and Dunbayne. O notável sucesso do livro definiu seu gosto por castelos medievais, heroínas acorrentadas, noites sombrias. Publicou dois anos depois - The Sicilian Romance e The Romance of the Forest. Suas obras mais marcantes seriam publicadas em 1794 e 1797, respectivamente: The Mysteries of Udolpho e The Italian. Ann Radcliffe desaparece em 1823 do cenário literário entre brumas e mistérios tornando-se uma lenda eterna da literatura que retrata o que há de mais profundo na alma humana: o medo.
L.A
( Sobre a trajetória do Romance no Brasil: http://www.caminhosdoromance.iel.unicamp.br/

MEMÓRIAS BRANCAS

(Image by Ben Goosens)

“... é a minha alma que se desprende dos laços terrestres e anda pairando no espaço com sua irmã fugitiva...” (Anna Plácido, 1832- 1895)



Sempre é o lugar de ontem.
Todos montados sobre cavalos estendem cabelos ao carrossel do Vento.
A lua filtra a claridade da rua
A casa e a rua sobrevivem ao tempo.
Aonde andam os meninos, os risos, as lágrimas, os gritos?
Os que aqui viviam habitam outros sonhos, outras vidas, outros dias.
Pintaram a casa, mudaram as janelas, apararam o jardim.
Trocaram o telhado, há pouca mobília.
Os personagens dos livros sentam-se à mesa, dobram lençóis, regalam-se nas sombras
Atravessam as paredes, desbotados, antigos
Não sabem o rumo de suas estórias.
O homem se foi; a mulher e seus filhos para terras distantes.
A cidade adormece, as luzes se acendem, é a mulher que volta.
Remexe o fogão, sobe as escadas e limpa a poeira.
Recolhe das cinzas pequenas memórias.
Esfrega nos dedos
Memórias sem vidas, branquinhas... branquinhas...
Observa os homens que saem dos livros
Apaga as luzes e volta pro parque.
Todos montados sobre os cavalos, estendem cabelos ao carrossel do vento.
O Ontem agora é um lugar de sempre.

Luísa Ataíde

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