terça-feira, 17 de setembro de 2013

ORAÇÕES E BALÕES







LUIS MARTINS DA SILVA


Foi, então, que me deu um fastio
De tanto turismo empacotado,
De tanta zoeira de guias, vendilhões
E outros assédios à soleira dos templos

Saí, a esmo, por estradas incomuns.
Estive a recordar vidas com o vento nas orelhas,
Junto a um humilde oratório esquecido,
Ainda adornado de desbotadas flores artificiais.


Foi, então, que uma lufada mais forte
Trouxe-me a sensação de vozes.
Mas o lugar era árido e estéril.
Juro que uma delas me soprou ao ouvido:
Olha por céu, meu irmão!
Vi, entre nuvens, um buquê de balões.

Um comentário:

Anônimo disse...

No emaranhado da vida, o sonho entrelaçado de flores, essas expressões tão altas da alegria. Teresa Ferrer Passos

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