Às vezes, chegam-me refletidas das memórias; fotografias.
São nítidos lugares, cenas matinais, rostos e jardins.
Pontes em arcos, rio lento deslizando entre eles.
Chegam-me em flashes: degraus de escadas e
quintais.
Silencio e observo a fumaça das cores diluírem-se com as águas do rio.
Em que lugar das lembranças escondem-se esses dias
Onde ficaram escritos, em que livros se perderam.
Em que paredes ocultas amordaçaram-se no
corredor
dos séculos, os fragmentos vitrais das vidas.
Luísa Ataíde
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